domingo, 29 de novembro de 2009

Entrevista com Irmão Yuri Durval - MCN-ADJ do SCODRFB 2009-2010!!!


Meus irmãos da Comissão,


Aqui estamos novamente, para apresentarmos outro entrevistado do PORTAL BLOG DO OMAR.

Nesta semana, iremos publicar nossa conversa com o atual MESTRE CONSELHEIRO NACIONAL ADJUNTO, Past Mestre Conselheiro EStadual da Bahia, Membro Ativo do Capítulo Conquistense Nº 99: Trata-se de nosso irmão Yuri Durval, mais uma Liderança forte e presente no cenário nacional DeMolay e este BLOG não poderia se furtar em conhecê-lo mais proximamente e é claro darmos a oportunidade aos nossos assíduos leitores de também o fazerem, vamos acompanhar suas opiniões, idéias, enfim, aí está o PERFIL do MCN-ADJ 2009-2010 do SCODRFB:


"...existe um momento que eu preciso destacar como o que mais me marcou enquanto DeMolay que foi a Cerimônia de 20 anos do Capítulo Conquistense nº 99, uma força que me move dentro e fora da Ordem DeMolay (Yuri Durval, novembro/2009)"

1) Yuri, como é “regra” em todas as nossas Entrevistas, explicite a todos, o seu PERFIL COMPLETO (nome, onde nasceu, quando, definições, idéias) “cartão de visitas” para que o conheçamos melhor.

R – Meu nome é Yuri Durval. Nasci no dia 18 de Fevereiro de 1989, em Vitória da Conquista, cidade na qual resido até hoje. Estou perto de concluir o curso Comunicação Social na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Gosto muito de política e pretendo ainda trabalhar nessa área, especificamente em Assessoria ou Marketing. Hoje, na Ordem DeMolay, estou ocupando o cargo de Mestre Conselheiro Nacional Adjunto, ao lado do irmão Neto, atual MCN, tendo sempre como objetivos a garantia de representatividade para os irmãos de todo o país e a colaboração com os trabalhos da atual gestão administrativa do SCODRFB.

2) Como, onde, quando e em que circunstâncias você conheceu a Ordem DeMolay e foi convidado a integrar as nossas Fileiras?

R – A minha família sempre esteve ligada, de alguma forma, à família maçônica. Meu bisavô materno foi maçom. E por ter outros tantos parentes membros da maçonaria, tamanha influência acabou conduzindo meu irmão e eu a ingressarmos na Ordem DeMolay. Meu irmão, por ser o mais velho, foi convidado primeiro para as fileiras e logo se entusiasmou com todos os trabalhos realizados pela Ordem, passando a me incentivar e muito a querer fazer parte dessa organização. Ainda antes de iniciar, tive a oportunidade de assistir a parte pública de uma Cerimônia de Iniciação. Fiquei tão fascinado pelas cerimônias e me senti tão motivado que, no ano posterior, em 2001, ao atingir todos os pré-requisitos, aceitei prontamente o convite do meu irmão e iniciei no dia 21 de Julho do mesmo ano.

3) Em 2004, como todos sabemos, a Ordem DeMolay Brasileira dividiu-se em dois Supremos Conselhos. No seu Estado, a Bahia, a grande maioria dos Capítulos ficou com o SCODRFB... Como funciona a relação entre Capítulos de Supremos diferentes? O que você pensa a respeito desta “nova realidade” da Ordem DeMolay em nosso País? E mais especificamente, como DeMolay Ativo, qual é a sua VISÃO de tudo isso no âmbito Nacional?

R – Hoje, na Bahia, já não existem mais Capítulos do SCODB em pleno funcionamento. Por isso, as experiências vividas pela Ordem DeMolay baiana em relação à divisão já não são mais tão recentes. No entanto, lembro-me que, logo após a divisão se concretizar, houve, sim, muita tensão em algumas regiões do meu estado, porém, não houve tanta resistência quando da aceitação da proposta do SCODRFB.
Ainda sobre a Bahia, em 2004 e 2005, eu acredito que o maior problema tenha sido a falta de informação. Os motivos que nos conduziram à fundação do SCODRFB ficaram muito restritos às lideranças e autoridades da época e, por sua vez, o que pôde ter sido uma medida tomada por cautela acabou se configurando como um problema sob o qual ainda se faz sentir as consequências. Contudo, não posso deixa de destacar que isso não aconteceu somente na Bahia e, hoje, Supremo e Grandes Conselhos reconhecem e buscam a reversão desse quadro.
Quanto à minha opinião, eu posso dizer que, depois das várias oportunidades que tive de observar, me aproximar e, principalmente, de fazer parte do SCODRFB, acredito em nossa proposta e na seriedade com a qual essa instituição está sendo gerida. Sei que ainda existem muitos obstáculos para ultrapassarmos e batalhas a serem vencidas, mas posso afirmar que há competência suficiente entre os diretores que vejo à frente do Supremo Conselho.

4) Qual seria, também na sua visão, o principal OBJETIVO da Ordem DeMolay nos dias atuais? Continuam os mesmos de 1919 quando ela foi criada? Se não, em que se modernizaram?

R – Não há porque afirmar que os objetivos da Ordem DeMolay continuam os mesmos de quando ela foi criada. O contexto agora é outro. A Ordem acontece agora em outras proporções. Estando presente em diferentes países, em diferentes realidades, seria, no mínimo, falta de inteligência da nossa parte querer importar e reproduzir a Ordem DeMolay tal qual ela acontece em qualquer outro país.
Quando eu digo isso, não estou me prendendo ou me referindo aos ensinamentos que nos são passados através das nossas cerimônias ritualísticas desde aqueles tempos. Pelo contrário, eu me refiro ao papel institucional da Ordem DeMolay perante a sociedade brasileira. Estamos presentes em todo o país e, por isso, temos uma capacidade considerável de difundir idéias e que deve ser bem trabalhada. Diante de tantos problemas sociais que cercam o nosso país, a exemplo da crescente violência, a demanda por ações que contribuam para o combate de todos esses males é evidente.
Assim, eu vejo que a Ordem DeMolay não deve ter apenas um compromisso com o aperfeiçoamento moral dos seus membros, mas também deve ter consciência da sua responsabilidade social e do potencial que possui.

5) Você como um DeMolay Ativo que ainda o és, o que pretende como MAIOR objetivo, agora que sois Dirigente do GABINETE NACIONAL? Também o que esperas do SUPREMO CONSELHO DA ORDEM DeMOLAY PARA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL nos próximos anos?

R – Acho que vou fazer um gancho sobre o que respondi na pergunta anterior. Percebo que, nos últimos anos, o Gabinete Nacional sabiamente puxou para si essa responsabilidade sobre as ações sociais, com destaque para os temas anuais. Por estar mais próximo às bases, torna-se mais fácil incentivar a realização dessas atividades por parte dos Capítulos. Claro que também temos as nossas dificuldades, principalmente em razão da nossa etapa de vida — faculdade e início de vida profissional —, mas fazemos o possível e muitas vezes alguns sacrifícios para cumprir o que propomos realizar. E o irmão Neto, principalmente, tem sido esse exemplo de sacrifício e empenho por essa causa.
Sobre as expectativas que tenho em relação ao Supremo Conselho, são todas muito positivas. Cito, por exemplo, a conseqüente expansão da Ordem DeMolay que virá como resultado do trabalho de marketing que vem sendo desenvolvido pela atual gestão. Há muito tempo que essa idéia precisava sair do papel. Eu sempre fui contrário a quem pensava que a Ordem não podia fazer a sua propaganda, pois ela precisa divulgar seus trabalhos principalmente para esclarecimento da população. Logo, fico muito feliz por ver que essa é uma realidade próxima.

6) Qual seria a PRINCIPAL MUDANÇA Administrativa que estão tentando implantar ou se não, o que imaginas de mais importante tem sido feito no BRASIL e qual delas tens sugerido como um dos Representantes Legítimos dos DeMolays Ativos deste País, para melhorar ainda mais ao Supremo Conselho, contemplando assim as diversas realidades deste nosso país?

R – Muitas mudanças administrativas estão em curso. Como já disse anteriormente, ainda precisamos tirar alguns obstáculos do caminho. Gosto de observar todo esse processo e sempre que tenho algo a acrescentar não deixo de participar. Mas, nos últimos meses, passei a considerar outra mudança como a principal, apesar de não poder ser considerada propriamente administrativa, mas por ainda estar envolvida com os órgãos administrativos da Ordem DeMolay.
Trata-se da proposta de criação do Tribunal de Justiça DeMolay que é um projeto encabeçado pelo nosso tio João Bosco Jr. (mais conhecido como Bosquinho), inspirado em órgão parecido que existe dentro da Maçonaria. Apesar de ainda estar em desenvolvimento, eu já levantei essa bandeira. O trabalho de julgar processos, na maioria das vezes, acaba por prejudicar o desempenho administrativo de Supremo e Grandes Conselhos, além de tomar um tempo que poderia estar sendo melhor utilizado. Não tenho dúvidas de que os tios e irmãos que têm essa consciência e que se preocupam com a administração da Ordem acima de outros interesses também vão apoiar essa idéia. Em resumo, bom para as administrações, bom para o DeMolay.

7) Gostaria de lhe pedir também que deixe no ar alguma dica para a Comissão Organizadora do 6º CONGRESSO NACIONAL, que será realizado em julho/2010, na capital federal, Brasília: O que você como Dirigente Nacional, gostaria de ver sendo discutido ou palestrado durante estes três dias em que ocorre?

R – Eu gostaria de ver entre as palestras, uma que abordasse alguma temática social. De qualquer forma, tenho certeza que o VI CNOD vai ficar para sempre na memória dos tios, tias, irmãos e primas que puderem marcar a sua presença.
Em todas as viagens que faço, vejo que os irmãos estão bastante empolgados com o que pode vir por aí. E não vou me surpreender se este CNOD bater o recorde de número de participantes.

8) Yuri, o BLOG DO OMAR não se furta a “bolas divididas” como se diz na gíria, fazemos também perguntas que talvez fujam do CONVENCIONAL, temas polêmicos por exemplo, tens liberdade de respondê-las ou não ou ainda como quiseres responder.
Como é a sua relação com a atual Diretoria do GCE-BA? Há algo de especial que queirais relatar em prol de uma melhor assistência a Ordem DeMolay Baiana?

R – Não tenho motivos para não responder. Eu penso que é normal haver certos tipos de desgastes quando há muita divergência de opinião. Por vezes, quando estive como Mestre Conselheiro Estadual, usei do meu direito de discordar e talvez possa ter sido mal interpretado. Mas, paciência, eu acredito em meus argumentos e luto pelo que penso ser correto até o fim.

9) Também sabemos que onde se proponha a FORMAR LÍDERES, em regime DEMOCRÁTICO, a “Política”, as “Articulações” inevitavelmente sempre estarão presentes. Como funciona, na sua visão é claro, esta questão “política interna” no GCE-BA?

R – Como você mesmo disse a “política e as articulações sempre estarão presentes” e eu não condeno isso, inclusive até vejo como positivo, pois é assim que ocorre na sociedade e a Ordem DeMolay como ambiente de aprendizado não pode estar livre desses processos que são comuns.
O que eu defendo apenas é que todo processo deva estar cercado do mínimo de lisura para que haja garantia de legitimidade a qualquer resultado de assembléias ou sessões.

10) Yuri, aproveite o ensejo e fale-nos também sobre a sua visão da “Política Nacional”, tanto para o Gabinete Nacional, como para o SCODRFB. As “Articulações”, os “Bastidores”, conte aos nossos leitores como você se orienta e se referencia na Ordem DeMolay Brasileira.

R – Que eleição foi a nossa, não é? [risos] Eu só lembro que quando você me viu roendo as unhas antes do resultado, deu uma risada e disse para não me preocupar. Mas para quem passou uma semana concentrado em Salvador antes do CNOD e tinha um foco em mente, não há como ficar tranqüilo. Foi uma experiência fantástica e uma vitória que significou muito para mim. Não posso dizer que tenho muita experiência com a “política nacional” da Ordem DeMolay, mas o pouco que já vivi foi de uma intensidade inexplicável.
Logo que comecei a enxergar com clareza a Ordem DeMolay a nível nacional, perdi alguns “pré-conceitos” e conheci muita gente que ama essa causa e de verdade. E claro que, hoje, tenho as minhas referências para pensar a Ordem DeMolay, mas, por enquanto, não vou entrar em maiores detalhes.

11) Você é um ACADÊMICO do 7º período do Curso de COMUNICAÇÃO SOCIAL; da Universidade Estadual do Sudoeste Baiano – UESB. Porque escolhestes este ramo? Foi por vocação? Por influência ou exemplo de alguém? Pelo aquecimento de vagas neste Mercado de Trabalho? Enfim, fale de suas expectativas para o rumo Profissional de sua vida.

R – Sempre me identifiquei muito com as profissões da área de comunicação. Para falar a verdade, sempre via nessas profissões uma possibilidade de estar trabalhando com a política direta ou indiretamente e sendo esse um dos meus objetivos não pensei muito na hora de escolher cursar Comunicação Social.
Sou sincero em dizer também que ainda não me vejo trabalhando somente neste ramo, pois minha família tem uma empresa de outra área e, pela correria diária, ainda não consegui reservar um tempo para apostar em novos rumos. Mas não demora muito para que isso aconteça.

12) Você já acompanhou várias Entrevistas do BLOG DO OMAR. Qual sua opinião sobre este novo espaço DeMolay na Internet, criado para possibilitar oportunidades a todas as camadas da Ordem DeMolay de exporem suas opiniões e idéias? Algum recado específico para o Mantenedor e Leitores deste BLOG?


R – Eu só posso registrar os meus parabéns pela sua iniciativa, Omar. Sempre senti falta de espaços como este e a cada semana que vejo um novo relato de experiências vividas pelos irmãos e tios que por este blog já passaram, fico muito feliz com o que cada um consegue contribuir através dos seus exemplos.

13) Qual foi o momento que mais te MARCOU, até agora, em sua trajetória como DeMolay? Alguma passagem que nunca tenha se apagado de vossa memória? Alguma personalidade que você tenha conhecido que pense que nunca se esquecerá dela?

R – Já se foram oito anos e meio desde a minha iniciação, ou seja, é muito difícil escolher um único momento marcante em minha trajetória DeMolay. Poderia facilmente escolher a eleição para o cargo de MCNA, por tudo que a envolveu, o quanto me emocionou. Mas existe um momento que eu preciso destacar como o que mais me marcou enquanto DeMolay que foi a Cerimônia de 20 anos do Capítulo Conquistense nº 99, uma força que me move dentro e fora da Ordem DeMolay.

14) Este espaço, sempre igual em todas as nossas Entrevistas, é livre para que o entrevistado deixe uma mensagem final a todos os Leitores do BLOG DO OMAR.

R – Escolhi terminar com uma frase de Platão que tenho como fundamento: "Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz."
Não deixem de acompanhar o Blogueiro das Multidões.
Um grande abraço para todos os meus tios e irmãos.

Um comentário:

  1. Conheci o Yuri em Brasília mo último ELOD Nacional, pelo pouco que tive de contato percebi alguém que tem postura firme e mesmo que nem sempre esteja certo defende o que acredita. Isso é claro denota um jovem de bem.

    Contudo me permita discordar da questão do "Tribunal de Justiça DeMolay". Colocar como vi nas prerrogativas do presidente do tribunal uma equidade com os GME's e GMN, é extremamente perigoso.

    Também não concordo como é hoje onde o Supremo decide o afastamento de um GME, o correto seria endereçar ao Adjunto as acusações apresentadas e este convocar a assembléia do GCE/GCD-DF, para decidir pelo afastamento ou não do titular até o fim do processo. Assim como essa faculdade (de afastamento) poderia ser voluntária e evidente irrevogável até o fim da tramitação.

    Ao invés de mais um poder, temos sim que fortalecer os GCE's/GCD-DF, onde afinal tudo acontece. A intenção é boa, mas precisamos de poderes de menos e atuação de mais.

    Parabéns ao Yuri pela clareza nas suas respostas e ao Omar por trazer a baila uma entrevista de tanto nivel.

    Att. Suenilson Saulnier de Pierrelevée Sá
    Grande Mestre Distrital

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