sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O Nosso Jogo, a nossa Ordem


Eu sempre enxerguei a Ordem como um jogo e deste jogo depende parte minha vida. Um jogo de convivência. Jogar esse jogo é levar uma vida paralela que vocês experimentam. Assumir qualquer cargo de liderança dentro desse jogo é nascer de novo.

Uma biografia compacta é escrita em menos de um ano, quando se decide tornar peça importante deste jogo. E assim como uma vida que se aproxima do fim, você poderá olhar pra trás e ver como se desenvolveu a sua trajetória, a linha traçada por você. Há biografias mais calmas que se apresentam como mansas colinas, linhas previsíveis, vidas sem muitos contrastes. Outras se apresentam como montanhas que se encostam ao céu, com altos picos ao lado de precipícios, uma cordilheira. Vejam o que vocês constroem no decorrer deste jogo. Que monumento cada um de vocês deixam na paisagem? Pirâmides? Castelos de areia?

Todos os líderes inesquecíveis (vitoriosos ou não) cumpriram trajetórias, viveram histórias de auto conhecimento, de crescimento pessoal. A que ter olhos de criança, olhos capazes de se surpreender com as coisas simples e milagrosas da vida. Olhos inocentes que nunca perdem a capacidade de se surpreender. Não falo olhos de criança babona que se acha no centro das atenções. Eu falo de criança inteligente que aprende a aprender e que por isso quanto mais sabe, mais sabe o quão pouco sabe. Sabe, por exemplo, que quem não é humilde por natureza devia ser humilde por esperteza, isso não quer dizer desonestidade na convivência, quer dizer abrir caminhos para o convívio.

Aviso! Se tornar um líder dentro deste jogo não é o problema. O “problema” é que todos saberão que você é um líder. Surgem recém adquiridos amigos de infância, todo mundo quer tirar uma casquinha desse seu “momento” no jogo. Querem fazer o bem a alguém? A maneira de fazer o bem que mais está ao alcance da gente, é fazer bem o que a gente tem que fazer. Consequentemente estará sendo feito o bem.

Lembre-se que as estratégias deste jogo, para se conquistar a liderança, se revelam inúteis no fim das contas, por que a substância que a gente ousa tratar aqui é imaterial, é o afeto, são as emoções. De concreto só o colar, a comenda, a insígnia que alguns carregam no peito.

Num jogo onde se torna líder o mais forte, o que sofre mais pressão, o que é mais testado é bom lembrar que às vezes “a força e a rigidez são características da morte e a fragilidade e a flexibilidade são virtudes da vida”.

Já basta ser jogador. A questão é: que peça deste jogo você é?

(Rodrigo Vieira, Past MESTRE CONSELHEIRO da 16ª Gestão, 2006-1 e Sênior DeMolay do Capítulo Cavaleiros da Era de Aquarius Nº 348 - GCE/MT-SCODRFB, da cidade de Barra do Garças/MT, )

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